A medida foi abertamente ligada por Washington à situação judicial do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, gerando uma forte reação do Presidente Lula da Silva.

Donald Trump acusou o Brasil de cobrar "tarifas enormes" e defendeu publicamente Jair Bolsonaro, a quem chamou de "homem honesto" e vítima de uma "execução política".

Em resposta, o Presidente Lula da Silva refutou as alegações, afirmando: "É mentira quando o presidente norte-americano diz que o Brasil é um mau parceiro comercial.

O Brasil é bom, só não vai ficar de joelho para o governo americano".

A crise diplomática, descrita como sem precedentes, aprofundou-se com a imposição de sanções dos EUA ao juiz do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Alexandre de Moraes, relator do processo contra Bolsonaro.

O governo brasileiro convocou o encarregado de negócios dos EUA para expressar a sua "total rejeição às repetidas interferências" nos seus assuntos internos. A China, por sua vez, manifestou apoio ao Brasil, com o Presidente Xi Jinping a condenar o "unilateralismo e o protecionismo" dos EUA, reforçando os laços com o governo de Lula num momento de tensão com Washington.