A medida, justificada pela Casa Branca com a necessidade de combater a criminalidade e remover os sem-abrigo, foi amplamente criticada como uma "deriva autoritária" e um uso indevido de forças militares em assuntos civis.

Trump declarou que a capital estava "invadida por gangues violentos" e prometeu "libertar" a cidade do "crime, a selvajaria, a imundície e a escumalha".

A sua administração também iniciou a remoção de acampamentos de sem-abrigo, com o Presidente a ordenar que estes fossem para "longe da capital". Esta retórica e ação contrastam fortemente com as estatísticas oficiais da polícia de D.C., que mostram uma diminuição da criminalidade violenta na cidade.

A mobilização militar foi condenada por organizações de direitos humanos como a Human Rights Watch, que a considerou "perigosa e injustificada" e um "prenúncio de autoritarismo".

A presidente da câmara, Muriel Bowser, classificou a intervenção federal como "perturbadora e sem precedentes", questionando a sua eficácia e legalidade.

O Pentágono também estaria a planear a criação de uma "Força de Reação Rápida à Agitação Civil Interna", indicando uma possível expansão do uso de militares em solo americano.