As ações incluíram a seleção de homenageados e a revisão de coleções de museus para remover conteúdos considerados ideologicamente desalinhados.
Após tornar-se presidente do Kennedy Center, Donald Trump teve um papel ativo na escolha dos homenageados para a cerimónia anual, selecionando figuras como o ator Sylvester Stallone, a cantora Gloria Gaynor e a banda Kiss.
Fontes indicam que Trump vetou candidatos considerados "woke" e expressou o desejo de "corrigir" a direção da instituição para a alinhar com a sua visão de mundo.
Numa ofensiva cultural mais ampla, a sua administração ordenou uma revisão das coleções dos museus do Instituto Smithsonian.
O objetivo era garantir que as exposições refletissem "a unidade, o progresso e os valores que definem a História americana" e que termos considerados ideológicos fossem substituídos por outros "unificadores".
Esta intervenção direta no domínio cultural foi vista por críticos como uma tentativa de transformar a arte e a história em "instrumentos políticos", silenciando vozes dissonantes e promovendo uma narrativa alinhada com o poder.
A medida representa um afastamento significativo da tradicional autonomia das instituições culturais financiadas publicamente nos Estados Unidos.













