Esta nova posição, que pode implicar concessões territoriais, redefine a dinâmica das negociações entre Kiev e Moscovo.
A mudança de estratégia foi formalizada por Trump através de uma publicação na sua rede social, Truth Social, após a cimeira com Putin. O presidente americano argumentou que foi “determinado por todos que a melhor maneira de acabar com a terrível guerra entre a Rússia e a Ucrânia é ir diretamente para um acordo de paz”, acrescentando que os acordos de cessar-fogo “muitas vezes não se sustentam”. Esta nova orientação levanta questões complexas, nomeadamente a possibilidade de cedências territoriais, um cenário que Trump já tinha admitido e que Zelensky inicialmente rejeitou.
As condições para um tal acordo permanecem um ponto de grande discórdia.
A Rússia, segundo a BBC, exigiria a retirada da Ucrânia da região de Donetsk em troca do congelamento das linhas da frente em Zaporizhzhia e Kherson.
Por seu lado, o Presidente Zelensky apresentou como exigências para uma “paz sustentável e fiável” uma “garantia de segurança fiável” e o regresso de crianças ucranianas que acusa a Rússia de ter raptado. O Secretário de Estado, Marc Rubio, reconheceu as dificuldades inerentes, admitindo que a paz “pode não ser possível” e que “ambos os lados terão que fazer concessões se quiserem que um acordo de paz seja alcançado”.













