A diplomacia preventiva visou garantir que os interesses ucranianos e europeus fossem representados nas negociações com Vladimir Putin.
As conversações, promovidas pelo chanceler alemão Friedrich Merz, juntaram uma vasta gama de líderes, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.
O principal objetivo era evitar que um acordo fosse alcançado “pelas costas” de Kiev e da Europa. Durante as chamadas, os líderes europeus e Zelensky pressionaram para que um cessar-fogo fosse a prioridade. O Presidente Macron afirmou que, após a conversa com Trump, a vontade dos EUA era “obter um cessar-fogo”.
Trump, por sua vez, garantiu aos aliados que não negociaria cedências territoriais sem a participação de Zelensky.
Os líderes europeus também advertiram que, se Putin rejeitasse um cessar-fogo, as sanções contra a Rússia deveriam ser reforçadas. Trump descreveu os seus homólogos europeus como “pessoas maravilhosas que querem chegar a um acordo”, indicando um alinhamento geral. O Presidente finlandês, Alexander Stubb, revelou que Trump se mostrou “um pouco cético” sobre as chances de sucesso com Putin, mas comprometido em tentar, e prometeu informar os aliados sobre o resultado imediatamente após a cimeira.













