Esta oferta diplomática, que surgiu após a cimeira do Alasca, representa uma tentativa de quebrar o impasse nas negociações.
Segundo uma fonte anónima, a proposta americana consiste numa “garantia de tipo artigo 5, fora da NATO, com o acordo prévio de (Vladimir) Putin”.
Este mecanismo responderia diretamente à exigência ucraniana por uma segurança robusta e duradoura, um ponto que o Presidente Zelensky tem consistentemente enfatizado.
Numa publicação nas redes sociais, Zelensky afirmou que “a segurança deve ser garantida de forma confiável e a longo prazo, com o envolvimento da Europa e dos Estados Unidos”. A seriedade da proposta foi reforçada pelo facto de ter sido “reiterada” por Trump numa chamada telefónica com líderes europeus. A aparente anuência de Moscovo a este princípio foi um dos poucos resultados concretos da cimeira.
Na conferência de imprensa conjunta, Vladimir Putin declarou: “Concordo com o Presidente Trump.
Ele disse hoje que, sem dúvida, a segurança da Ucrânia também deve ser garantida.
Estamos prontos para trabalhar nisso”.
Esta convergência de posições entre Washington e Moscovo sobre um ponto crucial para Kiev é vista como um potencial avanço significativo para a viabilização de um acordo de paz.













