Embora descrito como "extremamente produtivo" por Trump, o encontro não alcançou o principal objetivo inicial da administração norte-americana, mas reconfigurou a abordagem diplomática para o conflito.
A reunião, a primeira entre os dois líderes desde 2018, marcou o regresso de Putin a um grande palco diplomático internacional.
O objetivo primordial de Trump era obter um cessar-fogo imediato, mas, após quase três horas de conversações na Base Aérea de Elmendorf-Richardson, não foi anunciado qualquer acordo nesse sentido. Numa conferência de imprensa conjunta, ambos os líderes elogiaram os progressos alcançados, mas não forneceram detalhes específicos.
Trump afirmou que ficaram "muito poucas questões" por resolver, enquanto Putin descreveu as conversações como "construtivas" e sublinhou que estavam reunidas as condições para pôr fim ao conflito "o mais rapidamente possível".
Após a cimeira, a posição de Trump evoluiu da exigência de um cessar-fogo para a defesa de um "acordo de paz" abrangente.
Numa declaração posterior, o presidente norte-americano afirmou que o fim da guerra "depende realmente do Presidente Zelensky".
Um dos desenvolvimentos mais significativos que transpirou do encontro foi a aparente concordância de Putin com a oferta de garantias de segurança robustas à Ucrânia por parte dos EUA, como alternativa à adesão à NATO. O encontro foi visto com apreensão por Kiev e pelos aliados europeus, que não foram convidados, temendo que decisões cruciais fossem tomadas à sua revelia.













