A proposta surge após a cimeira no Alasca, onde o Presidente russo, Vladimir Putin, terá concordado com a medida.
Este desenvolvimento diplomático foi revelado pelo enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, que participou na cimeira do Alasca. Segundo Witkoff, Putin fez uma "concessão" ao concordar que os Estados Unidos pudessem oferecer à Ucrânia uma "proteção semelhante à do artigo 5.º" da NATO, que consagra o princípio da defesa mútua. Witkoff descreveu estas garantias como "revolucionárias" e "robustas", sublinhando que "foi a primeira vez que ouvimos os russos concordarem com isso".
A proposta visa responder às preocupações de segurança de longo prazo da Ucrânia, que têm sido um dos principais motores da sua aspiração de aderir à Aliança Atlântica.
Ao mesmo tempo, a medida contorna aquela que é considerada por Moscovo uma "linha vermelha": a adesão formal da Ucrânia à NATO.
A oferta foi formalmente apresentada a Kiev durante uma chamada telefónica entre Trump e Zelensky após a cimeira, e posteriormente reiterada numa conversa com líderes europeus.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, elogiou a proposta, manifestando a esperança de que possa levar a uma cimeira trilateral "o mais rapidamente possível".
A iniciativa representa um potencial caminho para a paz, oferecendo a Kiev uma alternativa credível de segurança sem cruzar os limites impostos pela Rússia.













