Trump descreveu o processo contra o seu aliado como uma "execução política" e uma "caça às bruxas", afirmando acreditar que Bolsonaro é "um homem honesto".

A resposta do Presidente brasileiro, Lula da Silva, foi imediata e contundente.

Numa declaração pública, Lula acusou Trump de mentir sobre as relações comerciais e afirmou que o Brasil "não vai ficar de joelhos para o governo americano". A crise diplomática aprofundou-se com a revelação de que os EUA também abriram uma investigação sobre práticas comerciais brasileiras, incluindo o sistema de pagamentos PIX. O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, indicou que uma reunião virtual com um conselheiro económico de Trump foi desmarcada após pressão da "extrema-direita que atua junto à Casa Branca", sugerindo que a questão comercial é secundária face ao objetivo político de apoiar Bolsonaro.

A situação atraiu a atenção da China, com o Presidente Xi Jinping a expressar apoio a Lula contra o "unilateralismo e o protecionismo".