As medidas visam alinhar a produção cultural com os valores da sua administração e remover conteúdos considerados "woke" ou "ideologicamente tendenciosos".
Desde que se tornou presidente do Kennedy Center em fevereiro de 2025, Trump tem vindo a exercer uma influência direta na instituição.
Substituiu membros da administração por apoiantes e indicou que terá um papel mais ativo na escolha dos homenageados anuais.
A primeira lista sob a sua influência, que inclui o ator Sylvester Stallone (um apoiante de Trump), a cantora Gloria Gaynor e a banda Kiss, foi vista como um reflexo desta nova direção, com Trump a admitir ter vetado candidatos "woke".
O presidente chegou a sugerir, na sua rede social, uma mudança de nome para "Trump/Kennedy Center". A sua influência estende-se ao Instituto Smithsonian, a maior rede de museus do mundo.
Um memorando da Casa Branca ordenou uma revisão das coleções para garantir que estas refletem "a unidade, o progresso e os valores que definem a História americana", estabelecendo um prazo de quatro meses para a aplicação de "correções".
A medida poderá afetar exposições atuais e futuras, bem como materiais educativos.
Estas ações são interpretadas por críticos como uma tentativa de transformar a arte e a cultura em ferramentas de propaganda política, silenciando vozes dissonantes e controlando a narrativa histórica e cultural do país, um perigo que, segundo alguns analistas, ameaça atravessar o Atlântico.













