Esta oferta, semelhante à proteção do Artigo 5.º da NATO, tornou-se um ponto central das negociações diplomáticas.

Esta viragem na política externa americana foi um dos resultados mais concretos da cimeira entre Trump e Putin no Alasca. Segundo o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, Putin terá concordado que os Estados Unidos pudessem oferecer a Kiev uma proteção "com linguagem semelhante" à do Artigo 5.º, que estipula que um ataque a um membro da aliança é um ataque a todos.

Witkoff descreveu esta concessão como "revolucionária", pois permitiria à Ucrânia receber uma proteção robusta sem aderir formalmente à NATO, uma das "linhas vermelhas" de Moscovo.

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, confirmou que os EUA estariam envolvidos neste esforço internacional, liderado pelo Reino Unido e pela França.

A disposição de Trump em oferecer estas garantias, algo que anteriormente tinha descartado, é vista como um trunfo negocial crucial.

A medida visa dar a Volodymyr Zelensky a segurança necessária para que possa considerar outras concessões, como as territoriais, num eventual acordo de paz, equilibrando as exigências de segurança de Kiev com as preocupações estratégicas da Rússia.