A tensão reflete um alinhamento da administração Trump com o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e uma crescente divergência com o governo de Lula da Silva. A crise intensificou-se com a aplicação da Lei Magnitsky contra o juiz Alexandre de Moraes, relator do processo contra Jair Bolsonaro.
O Gabinete dos Assuntos do Hemisfério Ocidental dos EUA emitiu um aviso severo, afirmando que "quem oferecer apoio material a violadores de direitos humanos também pode ser alvo de sanções".
Em resposta, o Supremo Tribunal Federal do Brasil decidiu que leis e decisões judiciais estrangeiras não têm efeito no país, uma medida que o deputado Eduardo Bolsonaro descreveu como a "materialização da crise institucional". A tensão verbal escalou quando Trump classificou o Brasil como um "péssimo parceiro comercial" e defendeu Bolsonaro contra o que considerou ser uma "execução política".
O Presidente Lula da Silva respondeu de forma contundente, acusando Trump de mentir e garantindo que o Brasil "não vai ficar de joelhos para o governo americano".
Este confronto diplomático evidencia não só um desalinhamento económico, mas também uma profunda clivagem ideológica, com a administração Trump a intervir diretamente na política interna brasileira em defesa do seu aliado.













