A medida, justificada pela necessidade de combater o crime, gerou um conflito institucional com as autoridades da cidade e foi posteriormente revertida. Invocando uma cláusula da Lei da Autonomia Municipal, Trump federalizou o Departamento de Polícia de Washington D.C. e ativou cerca de 800 soldados da Guarda Nacional, com reforços de estados republicanos como Ohio, Carolina do Sul e Virgínia Ocidental. O presidente descreveu a capital como estando numa situação de "anarquia completa e total", apesar de as estatísticas oficiais indicarem uma diminuição da criminalidade violenta.
A medida levou a uma presença reforçada de agentes do FBI, ICE e DEA nas ruas.
A reação das autoridades locais foi imediata e contundente.
O procurador-geral do Distrito de Columbia processou a administração federal por uma "tomada hostil", e a presidente da câmara, Muriel Bowser, classificou a intervenção como "perturbadora e sem precedentes". O impasse legal culminou numa reviravolta, com o Departamento de Justiça a recuar na decisão após a intervenção de uma juíza federal.
A desistência do governo foi celebrada pelas autoridades locais como "uma vitória" para a autonomia de Washington D.C.













