Numa publicação na sua plataforma Truth Social, Trump declarou que iria "liderar um movimento para acabar com o voto por correspondência e, já agora, também com as máquinas eleitorais, imprecisas, muito caras e altamente controversas".
Esta medida surge na sequência da sua recusa em reconhecer a derrota nas eleições de 2020, que atribuiu a fraudes eleitorais em massa, sem apresentar provas.
A proposta de Trump representa um desafio direto à forma como as eleições são administradas nos Estados Unidos, onde a organização dos escrutínios é uma competência dos estados.
O presidente contestou esta ideia, defendendo que a autoridade federal prevalece.
"Recorde-se que os estados são simplesmente um agente do Estado federal na contagem e no cálculo dos votos. Eles devem fazer o que o Estado federal, representado pelo Presidente dos Estados Unidos, lhes diz para fazer", acrescentou.
Especialistas em direito eleitoral, como o professor Rick Hasen, já classificaram decretos anteriores de Trump sobre esta matéria como um "golpe de força do executivo", e várias associações anunciaram a intenção de contestar judicialmente qualquer ordem executiva que restrinja os métodos de votação.













