Os protestos, que ocorreram em junho, foram uma resposta à intensificação das rusgas a imigrantes ordenadas pela administração Trump.
Segundo a HRW, os agentes responderam aos protestos com "força excessiva e brutalidade deliberada", disparando gás lacrimogéneo e balas de borracha "diretamente contra manifestantes, jornalistas e outros observadores, muitas vezes à queima-roupa e sem aviso prévio ou provocação suficientes".
As manifestações foram desencadeadas por uma escalada nas rusgas da agência de Imigração e Alfândega (ICE), após ordens da administração Trump para aumentar as detenções de imigrantes indocumentados.
A resposta do governo federal foi dura.
Numa diretiva de 7 de junho, o Presidente Trump afirmou que os protestos constituíam "uma forma de rebelião contra a autoridade do Governo dos Estados Unidos", o que o levou a convocar a Guarda Nacional e a autorizar o envio de "quaisquer outros membros das Forças Armadas regulares, conforme necessário". A HRW documentou dezenas de feridos com lesões graves, incluindo ossos partidos e um dedo amputado, e concluiu que "os agentes da lei cometeram violações claras do direito internacional dos direitos humanos", apelando à responsabilização dos autores pelos abusos.












