No entanto, admitiu a possibilidade de fornecer apoio aéreo como parte de um futuro acordo.
A responsabilidade pela segurança no terreno seria, segundo a sua visão, das nações europeias, mencionando que França, Alemanha e Reino Unido já tinham manifestado disponibilidade para ter "tropas no terreno".
Um dos pontos centrais da proposta norte-americana é a oferta de garantias de segurança a Kyiv, com uma linguagem "semelhante ao Artigo 5.º" do tratado da NATO, que estipula a defesa mútua, mas mantendo a Ucrânia fora da aliança, uma linha vermelha para Moscovo.
Esta proposta surgiu após a cimeira de Trump com Vladimir Putin no Alasca, onde o líder russo terá concordado com o princípio.
A diplomacia de Trump também incluiu táticas de pressão, como a exibição de um mapa na Sala Oval mostrando os territórios ucranianos ocupados pela Rússia, um gesto que a porta-voz do MNE russo, Maria Zakharova, celebrou como uma "bofetada tão forte que deveria ter chamado à razão" aqueles que insistem numa solução militar. A questão das concessões territoriais permanece um ponto sensível, com Trump a sugerir que a Ucrânia teria de renunciar à Crimeia e que a paz poderia ser alcançada "quase imediatamente" se Kiev aceitasse esta e outras condições, como a não adesão à NATO.













