Numa publicação na sua plataforma Truth Social, Trump descreveu as máquinas eleitorais como "imprecisas, muito caras e altamente controversas", defendendo o regresso a um sistema de "papel, preciso e sofisticado".

O presidente afirmou que pretende assinar uma ordem executiva para "ajudar a trazer honestidade" ao processo eleitoral.

A sua proposta desafia a estrutura eleitoral dos EUA, onde a organização das eleições é, na sua maioria, da competência dos estados. Trump, no entanto, defende a primazia da autoridade federal, afirmando que "os estados são simplesmente um agente do Estado federal na contagem e no cálculo dos votos" e devem seguir as diretrizes presidenciais.

Esta posição foi fortemente criticada por especialistas em direito eleitoral, que a classificaram como um "abuso" de poder e um "golpe de força do executivo". Associações de direitos civis já anunciaram a intenção de contestar judicialmente qualquer ordem executiva neste sentido.

Trump antecipa a oposição dos democratas, acusando-os de fazerem "batota a níveis nunca antes vistos".