Desde a implementação de regras mais rigorosas pela administração Trump, os Estados Unidos revogaram os vistos de mais de 6.000 estudantes estrangeiros. A medida reflete uma política de maior controlo sobre a imigração e as atividades de cidadãos estrangeiros no país. Segundo um responsável do Departamento de Estado, a principal justificação para as revogações foi o desrespeito pela lei, incluindo "excederem o tempo de permanência autorizado". Os casos abrangem uma variedade de infrações, sendo que na "grande maioria" se tratava de "agressão, condução sob o efeito do álcool, roubo e apoio ao terrorismo".
Cerca de 4.000 dos 6.000 vistos foram cancelados devido a violações da lei. A política também se estendeu à expressão política, com o Secretário de Estado, Marco Rubio, a confirmar a revogação de vistos de estudantes que participaram em manifestações críticas à ofensiva israelita na Faixa de Gaza.
Rubio afirmou publicamente: "Sempre que encontro um desses malucos, retiro-lhes o visto". Esta abordagem está alinhada com um decreto assinado por Trump no seu primeiro dia de mandato, que exigia um maior controlo sobre as pessoas que entram nos EUA para garantir que "não tenham atitudes hostis em relação aos seus cidadãos, cultura, governo, instituições ou princípios fundadores".
Como resultado, a administração tem estado envolvida em conflitos com universidades, acusando-as de contrariar os interesses da política externa americana.
Em resumoA revogação de mais de 6.000 vistos de estudantes pela administração Trump demonstra uma aplicação rigorosa das leis de imigração, abrangendo desde infrações criminais a manifestações políticas, em linha com a sua política de escrutínio apertado sobre cidadãos estrangeiros.