Um dos pilares desta política é o objetivo de realizar um milhão de deportações por ano, apoiado por um financiamento significativo através do chamado “Big Beautiful Bill”. Este financiamento destina-se a expandir as operações do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE), incluindo um plano para que a agência adquira e opere a sua própria frota de aviões de deportação, um empreendimento de milhares de milhões de dólares.

No âmbito desta estratégia, os EUA procuraram estabelecer acordos bilaterais para que outros países aceitem migrantes deportados que não são seus cidadãos. Foram noticiados acordos com as Honduras e o Uganda, embora um ministro ugandês tenha inicialmente negado a existência de tal pacto, afirmando que o país não tinha capacidade para acolher os migrantes. No entanto, outras fontes indicaram que o acordo com o Uganda foi “concluído”, com a condição de que os deportados não tivessem antecedentes criminais.

Adicionalmente, a administração tomou medidas para terminar o Estatuto de Proteção Temporária (TPS) para cerca de 60.000 imigrantes do Nepal, Honduras e Nicarágua, suspendendo uma ordem judicial que os protegia da deportação e tornando-os elegíveis para expulsão a curto prazo.