Estas medidas refletem a abordagem “América Primeiro”, que continua a gerar tensões com parceiros comerciais globais.
O governo norte-americano ampliou o alcance das tarifas de 50% sobre aço e alumínio para abranger mais de 407 categorias de produtos adicionais. A lista inclui itens como turbinas eólicas, guindastes, equipamento pesado e carruagens ferroviárias, numa medida que o Departamento de Comércio justificou como necessária para “fortalecer a indústria americana” e bloquear vias de evasão das tarifas originais.
Simultaneamente, os EUA finalizaram um acordo comercial com a União Europeia, alcançado entre o Presidente Trump e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
O acordo impõe uma tarifa geral de 15% sobre a generalidade dos produtos da UE, incluindo setores estratégicos como o automóvel e farmacêutico. A UE não conseguiu obter uma isenção para as exportações de vinho, uma reivindicação importante de países como França e Itália, com o comissário Maroš Šefčovič a admitir: “Infelizmente, não conseguimos”.
Apesar disso, Šefčovič defendeu o pacto como o “cenário mais favorável” que Washington concedeu a um parceiro, argumentando que a alternativa seria “uma guerra comercial com direitos alfandegários estratosféricos que prejudicariam todos”.
O acordo, no entanto, foi alvo de críticas dentro da UE por ser considerado desfavorável para o bloco.













