A medida gerou uma intensa batalha partidária e acusações de manipulação eleitoral com base racial.

A proposta, aprovada pela Câmara dos Representantes do Texas, visa criar cinco assentos adicionais favoráveis aos republicanos nas eleições intercalares de 2026.

O processo foi marcado por táticas de obstrução por parte dos democratas, que chegaram a abandonar o estado para impedir que houvesse quórum para a votação.

O seu regresso eventual permitiu a aprovação da medida.

Donald Trump celebrou o resultado como “uma grande vitória”, afirmando nas redes sociais que mais assentos para o seu partido significariam “menos criminalidade, uma economia mais robusta, um direito de possuir armas mais forte, ‘felicidade e paz’”. Os democratas, por sua vez, denunciaram a iniciativa como uma “clara violação da Lei dos Direitos de Voto” de 1965, argumentando que o novo mapa dilui deliberadamente os votos das minorias afro-americanas e hispânicas, que tendem a votar no Partido Democrata.

O representante democrata Chris Turner classificou a medida como “uma manipulação racista”.

Em resposta direta, o governador democrata da Califórnia, Gavin Newsom, anunciou planos para um referendo com o objetivo de redesenhar o mapa eleitoral do seu estado, numa tentativa de neutralizar o ganho republicano no Texas.