Esta iniciativa surge na sequência das suas contínuas e não provadas alegações de fraude massiva nas eleições presidenciais de 2020.
Numa publicação na sua plataforma Truth Social, Trump afirmou: “Vou liderar um movimento para acabar com o voto por correspondência e, já agora, também com as máquinas eleitorais, imprecisas, muito caras e altamente controversas”.
O presidente defendeu o regresso ao uso exclusivo de boletins de voto em papel, que descreveu como “preciso e sofisticado”.
Anunciou ainda que pretende assinar uma ordem executiva para “ajudar a trazer honestidade às eleições intercalares” de 2026.
A sua posição desafia a estrutura eleitoral dos EUA, onde a organização das eleições é, na sua maioria, da competência dos estados.
Trump argumentou que a autoridade federal deveria prevalecer, afirmando que os estados são “simplesmente um agente do Estado federal na contagem e no cálculo dos votos” e devem seguir as diretrizes do presidente. Esta visão foi fortemente criticada por especialistas em direito eleitoral, que a classificaram como um “golpe de força do executivo” e um abuso de poder.
O presidente previu que a sua iniciativa enfrentaria a oposição dos democratas porque, segundo ele, “fazem batota a níveis nunca antes vistos”.













