Esta iniciativa marca uma mudança significativa na abordagem americana ao conflito, posicionando os EUA como um mediador central.
A cimeira no Alasca entre Trump e Putin, a primeira entre os líderes desde 2018, terminou sem um acordo formal, mas ambas as partes descreveram as conversações como "produtivas" e um passo importante para a normalização das relações.
Após este encontro, a estratégia de Trump evoluiu: em vez de pressionar por um cessar-fogo imediato, passou a defender a negociação direta de um "acordo de paz" abrangente. Numa publicação, Trump afirmou que esta seria a "melhor maneira de acabar com a terrível guerra", argumentando que os cessar-fogo "muitas vezes não se sustentam". A reunião subsequente na Casa Branca com Zelensky e uma delegação de alto nível de líderes europeus — incluindo os de França, Alemanha, Reino Unido e os chefes da Comissão Europeia e da NATO — visou delinear os próximos passos. Um dos pontos centrais da discussão foi a natureza das futuras garantias de segurança para a Ucrânia.
Fontes da administração americana indicaram que Putin terá concordado com a possibilidade de os EUA oferecerem a Kiev uma proteção "semelhante à do artigo 5.º" da NATO, mas fora do quadro da Aliança, uma condição que Moscovo considera uma linha vermelha.
Trump descartou o envio de tropas americanas, afirmando que a Europa deveria assumir a liderança no terreno, embora os EUA pudessem fornecer "apoio aéreo".
A questão das concessões territoriais permanece o maior obstáculo, com Trump a sugerir que a Ucrânia não recuperará a Crimeia e que o fim da guerra depende da flexibilidade de Zelensky.














