Trump afirmou o seu desejo de que Washington fosse "um lugar limpo e seguro", prometendo que as forças federais ficariam "por muito tempo".

A operação foi reforçada com o envio de centenas de soldados de estados governados por republicanos, como Virgínia Ocidental, Ohio e Carolina do Sul, elevando o contingente para mais de 2.000 efetivos.

A procuradora-geral Pam Bondi, nomeada para supervisionar a operação, anunciou que, numa semana, foram realizadas 465 detenções e apreendidas 68 armas.

A medida foi duramente criticada pelas autoridades locais.

O procurador-geral do Distrito de Columbia, Brian Schwalb, interpôs uma ação judicial, classificando a intervenção como um "abuso de autoridade" e "a ameaça mais grave à autonomia que o Distrito já enfrentou".

As autoridades locais argumentaram que os índices de criminalidade estavam, na verdade, nos níveis mais baixos em décadas.

Após a intervenção de uma juíza federal, que instou as partes a chegarem a um acordo, o Departamento de Justiça anunciou a retirada da medida, devolvendo o controlo da polícia à cidade, no que foi considerado uma "vitória" pela presidente da câmara, Muriel Bowser.