A Comissão Europeia não conseguiu obter uma isenção para as exportações de vinho, uma reivindicação crucial de países como França e Itália.
O comissário europeu para o Comércio, Maroš Šefčovič, defendeu o acordo como "o cenário mais favorável" que os EUA concederam a um parceiro, afirmando que a alternativa seria "uma guerra comercial com direitos alfandegários estratosféricos". A declaração conjunta, que formaliza o entendimento alcançado entre Ursula von der Leyen e Donald Trump, estabelece um quadro para um comércio "justo, equilibrado e com benefícios mútuos".
As tarifas de 15% serão aplicadas a setores estratégicos como o automóvel, farmacêutico, madeira e semicondutores.
No entanto, o fracasso em isentar o vinho foi uma desilusão para o bloco.
"Infelizmente, não conseguimos", admitiu Šefčovič.
Alguns setores, contudo, beneficiarão de um regime específico a partir de 1 de setembro, incluindo recursos naturais como a cortiça, aeronaves e seus componentes, e produtos farmacêuticos genéricos.
O acordo é apresentado como "o primeiro passo de um processo que vai aumentar as trocas comerciais", mas já enfrenta críticas dentro da UE, que o consideram desfavorável para os interesses europeus. O conselheiro de Trump, Peter Navarro, por sua vez, indicou uma linha dura, afirmando que "não haverá isenções ou exclusões para as tarifas sobre aço e alumínio", reforçando a abordagem protecionista da administração.














