Esta iniciativa marca uma mudança significativa na abordagem dos EUA ao conflito, com Donald Trump a posicionar-se como o principal mediador, procurando um acordo de paz abrangente em vez de um mero cessar-fogo. A estratégia diplomática começou com uma cimeira no Alasca entre Trump e Putin, seguida por uma reunião crucial na Casa Branca com Zelensky e uma delegação de alto nível que incluía os líderes de França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Finlândia, a presidente da Comissão Europeia e o secretário-geral da NATO. Nestes encontros, Trump pressionou por uma solução definitiva, afirmando que um cessar-fogo não seria suficiente.
O presidente americano revelou que Putin estaria disposto a aceitar “garantias de segurança robustas” para a Ucrânia, com uma linguagem “semelhante ao Artigo 5.º” da NATO, mas deixou claro que a adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica está fora de questão, uma linha vermelha para Moscovo. Trump também sugeriu que Kiev teria de fazer concessões territoriais, nomeadamente sobre a Crimeia, afirmando que “depende realmente do Presidente Zelensky para que isso seja feito”.
A Casa Branca anunciou estar a preparar um encontro trilateral com os três líderes para finalizar um acordo.
No entanto, Trump expressou ceticismo sobre a compatibilidade entre os líderes russo e ucraniano, comparando-os a “azeite e vinagre”.
A administração americana também reiterou que a Europa deve assumir a maior parte do encargo financeiro e militar da segurança ucraniana, descartando o envio de tropas americanas para o terreno, embora admitindo a possibilidade de fornecer apoio aéreo.














