A controvérsia centra-se na “Operação Martelo da Meia-Noite”.
Enquanto a Casa Branca a descreveu como um “sucesso esmagador”, com Trump a afirmar que o programa nuclear iraniano tinha sido “completa e totalmente obliterado”, a avaliação preliminar da agência liderada por Kruse concluiu que a campanha teve um impacto “limitado”, atrasando o programa de Teerão apenas por alguns meses ou, no máximo, “vários anos”.
Esta divergência foi vista como um desafio direto à autoridade e à imagem de sucesso projetada pelo presidente.
Fontes do Congresso, sob anonimato, confirmaram que a justificação oficial para a demissão de Kruse foi uma “perda de confiança”. O Pentágono confirmou que Kruse “já não exerce o cargo de diretor”, sendo substituído interinamente pela sua adjunta, Christine Bordine.
A purga não se limitou a Kruse; fontes do Departamento de Defesa confirmaram também as demissões da chefe da Reserva da Marinha, a vice-almirante Nancy Lacore, e do supervisor do Comando Especial de Guerra Naval, o vice-almirante Milton Sands.
Estas ações inserem-se num padrão mais vasto de remodelações na liderança militar e de inteligência promovidas pela administração Trump, que tem afastado altos responsáveis que apresentam análises discordantes das suas posições políticas.














