A justificação oficial para esta intervenção federal é a necessidade de combater o que o presidente descreve como uma criminalidade descontrolada, uma alegação que as autoridades locais contestam veementemente.
Há duas semanas, Trump assumiu o controlo da segurança da capital, invocando uma “emergência” devido ao crime.
Após o destacamento, proclamou nas redes sociais: “Washington D.C.
voltou a ser uma cidade segura!”.
O presidente ameaçou ainda que, se a presidente da câmara, Muriel Bowser, não parasse de “divulgar números falsos”, poderiam acontecer “coisas muito más”, incluindo a administração total da cidade pelo governo federal.
Bowser e outras autoridades locais descreveram a operação como uma “manobra de propaganda autoritária”, afirmando que a criminalidade já estava em declínio antes da chegada das forças federais.
A operação foi reforçada com o envio de tropas de estados governados por republicanos, como a Virgínia Ocidental, Ohio e Carolina do Sul.
O presidente declarou que as forças de segurança “não estão a brincar” e que tenciona mantê-las na cidade “por muito tempo”. As suas intenções de replicar a medida noutras cidades foram claras: “Vamos tornar as nossas cidades muito, muito seguras.
Chicago está um caos (...) por isso será provavelmente a próxima”, afirmou Trump, acrescentando que as forças federais iriam depois “ajudar também Nova Iorque”.
A medida gerou protestos na capital, com manifestantes a contestarem a presença militar.














