Esta demonstração de força militar é acompanhada por uma forte retórica política.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, classificou o governo venezuelano como um “cartel narcoterrorista” e Maduro como o “líder fugitivo desse cartel”.
A pressão sobre o líder venezuelano foi intensificada com o aumento da recompensa por informações que levem à sua captura para 50 milhões de dólares. Em resposta, Maduro apelou à mobilização de 4,5 milhões de milicianos para defender o país, afirmando que a Venezuela rejeita as “ameaças do imperialismo”. O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, advertiu os EUA para não “ousarem meter a mão” na Venezuela, garantindo que o país está preparado para se defender e que uma agressão seria sentida em toda a América Latina. A escalada levou o secretário-geral da ONU, António Guterres, a apelar a ambos os governos para que “resolvam as suas diferenças por meios pacíficos” e exerçam moderação.














