Estas ações refletem a abordagem transacional e protecionista de Trump, que continua a moldar o comércio global através da imposição de barreiras alfandegárias.
A Comissão Europeia anunciou ter fechado um acordo comercial com os EUA, descrito como o “cenário mais favorável” possível para evitar uma “guerra comercial com direitos alfandegários estratosféricos”.
No entanto, o acordo implica a aplicação de tarifas de 15% a quase todos os produtos da UE, incluindo setores estratégicos como o automóvel e o farmacêutico. A isenção para produtos vinícolas, uma reivindicação importante de países como França e Itália, não foi conseguida.
O comissário europeu Maroš Šefčovič admitiu: “Infelizmente, não conseguimos”.
Apenas alguns setores, como a cortiça e produtos farmacêuticos genéricos, beneficiarão de um regime específico.
Em contraste, as relações com o Canadá melhoraram, com o primeiro-ministro Mark Carney a anunciar a eliminação das tarifas retaliatórias sobre produtos americanos.
A decisão foi elogiada por Trump, que afirmou que Otava está “mais perto” de fechar um acordo mais amplo. Carney justificou a medida como uma tática de negociação, afirmando que “há um momento para tudo no jogo” e que, após uma fase inicial mais “física”, era altura de “marcar”. Estas movimentações ocorrem num contexto em que os EUA também estenderam as tarifas de 50% sobre aço e alumínio a mais de 400 novos produtos.














