No depoimento, Maxwell declarou: “Nunca testemunhei o presidente em qualquer ambiente inapropriado naquela altura. O presidente nunca foi inapropriado com ninguém.” Ela recordou ter conhecido Trump nos anos 90, através do seu pai, Robert Maxwell, que era amigo do então empresário, e descreveu-o como “sempre muito cordial e muito gentil”.

Estas declarações oferecem uma defesa de Trump vinda de uma figura central no escândalo Epstein. No entanto, a divulgação deste depoimento contrasta com a recusa de um juiz federal em Nova Iorque em aceder a um pedido do Departamento de Justiça para libertar as transcrições do grande júri que indiciou Epstein em 2019. O juiz Richard Berman considerou que os argumentos do governo não eram suficientes e que a informação contida nas transcrições era insignificante, baseada em “excertos de boatos” de um único agente do FBI. Esta decisão marca a terceira vez que um pedido para divulgar material do grande júri é rejeitado, mantendo o sigilo sobre aspetos chave do caso, apesar da pressão política, incluindo do próprio Trump, para maior transparência.