Este episódio marca um novo ponto de tensão na relação conflituosa entre o Presidente e o seu ex-assessor, que se tornou um dos seus críticos mais proeminentes.

A operação decorreu na casa de Bolton em Bethesda, Maryland, e centrou-se em documentação classificada que poderá ter permanecido ilegalmente na sua posse após a sua saída do cargo em 2019.

As autoridades esclareceram que Bolton não foi detido.

A relação entre os dois deteriorou-se após a saída de Bolton da administração, culminando na publicação do seu livro polémico, "The Room Where It Happened", que a Casa Branca tentou, sem sucesso, impedir de ser lançado. Bolton acusou publicamente Trump de agir por "vingança pessoal" ao revogar a sua proteção dos Serviços Secretos, especialmente considerando que foi alvo de um alegado plano de assassinato por parte do Irão.

O ex-conselheiro também criticou duramente a postura de Trump em relação à Ucrânia, classificando as suas declarações como "vergonhosas".

A investigação em curso poderá ter sérias implicações legais para Bolton, enquanto aprofunda a animosidade pública entre duas figuras centrais da política externa e de segurança nacional dos EUA.