A justificação oficial é o combate à criminalidade, mas a medida gerou acusações de abuso de poder e de ser uma manobra política contra cidades governadas por democratas.
A operação em Washington D.C.
envolveu mais de 1.900 reservistas, com algumas unidades a patrulhar armadas, numa intensificação da presença militar na capital.
Após a intervenção, Trump declarou a cidade como "segura", reivindicando o sucesso da operação.
Subsequentemente, anunciou que Chicago e Nova Iorque, descritas como estando "um caos", seriam os próximos alvos.
O Pentágono iniciou a elaboração de planos para mobilizar milhares de membros da Guarda Nacional para Chicago já em setembro, numa operação que, segundo fontes, seguiria o modelo da realizada em Los Angeles, onde foram mobilizados 4.000 membros da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais, apesar da oposição das autoridades locais.
A medida foi duramente criticada por líderes democratas.
O governador do Illinois, JB Pritzker, acusou Trump de "abuso de poder" e de "fabricar uma crise", argumentando que não existia qualquer emergência que justificasse a decisão. As autoridades de Washington também contestaram a narrativa presidencial, afirmando que a criminalidade já estava a diminuir antes da intervenção federal, que descreveram como uma "manobra de propaganda autoritária".
A presença militar motivou protestos na capital, com manifestantes a contestarem a decisão do presidente.














