A Casa Branca intensificou a pressão sobre Maduro, a quem acusa de liderar um "cartel narcoterrorista", e duplicou a recompensa por informações que levem à sua captura para 50 milhões de dólares. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que Washington está preparada para "usar todo o seu poder" para travar o fluxo de drogas.

A resposta de Caracas foi imediata. Nicolás Maduro qualificou a ação como uma tentativa de "golpe terrorista e militar" e anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos para defender o país.

O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, advertiu os EUA: "Não ousem meter a mão aqui na Venezuela".

A escalada da tensão motivou um apelo à moderação por parte do secretário-geral da ONU, António Guterres, que instou ambos os governos a "resolverem as suas diferenças por meios pacíficos".