Após ser deportado por "erro administrativo" e trazido de volta aos EUA, enfrenta agora a ameaça de uma nova deportação para o Uganda, um país terceiro. A saga de Ábrego García começou em março, quando foi deportado para El Salvador sem julgamento, juntamente com outros homens acusados de ligações a gangues. O governo norte-americano reconheceu mais tarde um “erro administrativo” e trouxe-o de volta em junho, mas acusou-o de imediato no Tennessee de ajudar migrantes a permanecer ilegalmente no país.
As autoridades continuam a apontá-lo como membro do gangue MS-13.
A mais recente reviravolta no caso é a intenção do governo de o deportar para o Uganda, país que assinou recentemente um acordo com a administração Trump para receber deportados de países terceiros. A defesa de Ábrego García denuncia que esta é uma tática para o forçar a admitir culpa e aceitar uma deportação “menos má” para a Costa Rica.
O seu advogado, Simon Sandoval-Moshenberg, afirmou que “insistir em realizar a deportação para o Uganda demonstra que o verdadeiro motivo não é simplesmente removê-lo do país, mas puni-lo e mantê-lo detido”.
O caso tornou-se um teste político e jurídico à estratégia migratória de Trump, atraindo a atenção de organizações de direitos humanos.














