A ação gerou forte controvérsia e acusações de abuso de poder por parte das autoridades locais, maioritariamente democratas.

A mobilização militar começou em Washington, onde mais de 1.900 reservistas foram destacados para patrulhar as ruas, com algumas unidades a circular armadas.

Trump declarou a operação um sucesso, afirmando que "Washington D.C.

voltou a ser uma cidade segura!

", e prometeu que as forças federais permaneceriam "por muito tempo".

Posteriormente, anunciou planos para operações semelhantes em Chicago, que descreveu como "um caos", e em Nova Iorque.

A justificação oficial assenta num alegado aumento da criminalidade, uma premissa contestada pelas estatísticas oficiais, que indicam uma diminuição dos crimes violentos.

A medida foi recebida com forte oposição.

O governador do Illinois, JB Pritzker, acusou Trump de abuso de poder e de fabricar uma crise, referindo-se aos "caprichos mesquinhos de um homenzinho arrogante" e classificando-o como um "aspirante a ditador".

Uma sondagem da Reuters/Ipsos revelou que apenas 38% dos americanos apoiam a medida em Washington, com a oposição a ser maioritária entre democratas e independentes.

Críticos, como o comentador Bill Maher, interpretam estas ações como parte de um "golpe de estado em câmara lenta", destinado a normalizar a presença militar nas ruas e a consolidar o poder presidencial antes de uma eventual disputa eleitoral.