Estas medidas, justificadas por razões que vão desde o comércio de petróleo com a Rússia a retaliações políticas, geraram tensões diplomáticas e levaram os países afetados a procurar contramedidas e novos mercados. A partir de 27 de agosto de 2025, os Estados Unidos aplicaram tarifas de até 50% sobre produtos indianos, numa retaliação direta ao aumento das compras de petróleo russo por parte da Índia.
A medida afeta setores-chave como têxteis, pedras preciosas e marisco, isentando áreas estratégicas para os EUA, como a farmacêutica.
O governo indiano, que não esperava um adiamento, anunciou apoio financeiro aos exportadores e a intenção de diversificar mercados para a China e América Latina.
No caso do Brasil, Trump impôs tarifas de 50% sobre grande parte das exportações, alegando um suposto défice comercial e, de forma mais explícita, motivos políticos, como uma retaliação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em resposta, o governo brasileiro anunciou um pacote de ajuda, incluindo a compra governamental direta de produtos afetados como açaí, uvas e mel, destinados a órgãos estatais, e lançou uma ofensiva comercial para encontrar novos mercados.
O Presidente Lula da Silva criticou as ameaças de Trump, afirmando que "o governo dos Estados Unidos age como se fosse o imperador do planeta", mas reiterou que o Brasil está pronto para negociar, sem comprometer a sua "soberania". A política de Trump estende-se a ameaças de "tarifas adicionais substanciais" a qualquer país que adote legislação ou impostos que "discriminem" as gigantes tecnológicas norte-americanas.














