A medida insere-se numa estratégia mais ampla de intervenção federal na cidade, que tem gerado confrontos com as autoridades democratas locais. O anúncio foi feito pelo Secretário dos Transportes, Sean Duffy, que justificou a decisão com a necessidade de investir na estação, que, segundo ele, tem sido "negligenciada durante décadas". Duffy afirmou que o objetivo é tornar a Union Station "a estação de comboios mais importante, não só da América, mas do mundo", garantindo que não esteja "suja e que não haja sem-abrigo".
Embora a estação já seja propriedade do Departamento de Transportes, a sua gestão era até agora partilhada com a empresa privada Union Redevelopment e a Amtrak.
Esta tomada de controlo direto é vista como mais um passo na estratégia da Administração Trump para afirmar a sua autoridade sobre a capital, uma iniciativa que já incluiu o aumento de agentes federais e a ativação da Guarda Nacional. Críticos, incluindo autoridades democratas locais e organizações de ativistas, acusam a Casa Branca de usar uma alegada "guerra contra o crime" como pretexto para deter imigrantes sem documentos e consolidar o poder federal, apesar de as estatísticas oficiais mostrarem uma diminuição dos crimes violentos na cidade nos últimos anos.














