A ordem executiva, assinada a 25 de agosto, insta o Departamento de Justiça a dar prioridade à investigação e acusação de indivíduos que queimem a bandeira norte-americana, especialmente durante manifestações. Trump foi explícito na sua intenção, declarando numa conferência de imprensa: "Queime uma bandeira, um ano de prisão".
Justificou a medida afirmando que a profanação da bandeira é "particularmente ofensiva e provocadora" e que "pode incitar violência e tumultos". Esta diretiva entra em conflito direto com a jurisprudência do Supremo Tribunal, que, numa decisão de 1989, estabeleceu que a queima da bandeira é uma forma de expressão política protegida pela Primeira Emenda da Constituição. A ordem também prevê a possibilidade de revogação de vistos para cidadãos estrangeiros que cometam o ato. Apesar do desafio legal, as sondagens indicam que a posição de Trump tem apoio popular, com 59% dos norte-americanos a acreditarem que queimar a bandeira nunca deveria ser aceitável. A medida é vista como parte de uma agenda mais ampla de Trump para impor uma visão específica de patriotismo, mesmo que isso signifique colidir com direitos constitucionais estabelecidos.














