A sua contínua batalha legal, que inclui ameaças de uma nova deportação para o Uganda, ilustra as táticas do governo e a precariedade da situação dos imigrantes.
Ábrego García, residente em Maryland e casado com uma cidadã norte-americana, foi deportado para El Salvador em março, numa ação que o próprio governo dos EUA admitiu mais tarde ter sido um "erro administrativo".
A sua deportação violou uma ordem judicial de 2019 que o protegia de ser enviado para El Salvador devido a ameaças de gangues. Após uma batalha judicial, foi trazido de volta aos EUA em junho, apenas para ser imediatamente detido por acusações de tráfico humano, das quais se declara inocente. Recentemente, foi libertado de uma prisão no Tennessee, mas foi novamente detido ao apresentar-se nos serviços de imigração (ICE).
A sua equipa de defesa denunciou que a notificação para a entrevista era "claramente falsa" e um pretexto para a detenção. A situação escalou com a revelação de que a administração pretende deportá-lo para o Uganda, um país com o qual Washington firmou um acordo para receber deportados de países terceiros.
A defesa argumenta que esta é uma medida punitiva por Ábrego García ter lutado contra a sua deportação ilegal e se ter recusado a declarar-se culpado.
As autoridades continuam a acusá-lo de pertencer ao gangue MS-13, apesar da ausência de registo criminal que o comprove.














