No entanto, o processo tem sido marcado por contradições, desconfiança entre aliados e uma crescente impaciência por parte do presidente norte-americano.
No centro da iniciativa diplomática estiveram encontros de Donald Trump com Vladimir Putin, no Alasca, e com Volodymyr Zelensky e líderes europeus, em Washington.
Uma delegação ucraniana tem também agendada uma reunião com representantes da administração em Nova Iorque para dar seguimento às conversações.
Apesar da intensidade dos contactos, as posições de Moscovo e Kiev permanecem distantes e aparentemente irreconciliáveis, com ambos os lados a acusarem-se mutuamente de bloquear progressos. A frustração de Trump tornou-se evidente quando comparou a tentativa de juntar os dois líderes a misturar “azeite e vinagre”, admitindo que “preferia não estar presente” num eventual encontro.
O vice-presidente JD Vance afirmou que a Rússia fez “concessões importantes” a Trump, mas esta declaração contrasta com a realidade no terreno, onde a Rússia continua a lançar ataques em larga escala, que deixaram o presidente norte-americano “descontente”, mas “não surpreendido”.
Perante o impasse, Trump ameaçou impor “sanções ou tarifas massivas” à Rússia caso não haja avanços concretos nas próximas duas semanas.
A questão fulcral das garantias de segurança para a Ucrânia, um ponto essencial para Kiev, continua por resolver, evidenciando a enorme complexidade do conflito e os desafios do estilo diplomático de Trump.














