e Los Angeles, e ameaçando estender a medida a Chicago e Nova Iorque.
A justificação é o combate à criminalidade, mas a iniciativa é criticada como um abuso de poder e uma “militarização” das cidades.
Desde junho, a Casa Branca tem recorrido à mobilização de forças federais e da Guarda Nacional, primeiro em Los Angeles e mais recentemente na capital do país, onde algumas unidades foram vistas a patrulhar armadas.
O Presidente Trump declarou que Washington D.C.
“voltou a ser uma cidade segura” e anunciou que Chicago, descrita como “um caos”, e Nova Iorque seriam os próximos alvos.
A medida tem encontrado forte oposição por parte dos governantes locais.
O governador da Califórnia, Gavin Newsom, acusou Trump de estar a “fazer coisas às pessoas, não pelas pessoas” e de “militarizar as cidades americanas”. De forma semelhante, o governador do Illinois, JB Pritzker, classificou a potencial mobilização como um “abuso de poder” e os “caprichos mesquinhos de um homenzinho arrogante”, referindo-se a Trump como um “aspirante a ditador”. Os críticos sublinham que as estatísticas oficiais de criminalidade nestas cidades não sustentam as alegações de uma crise de segurança, sugerindo que a ação de Trump tem motivações políticas.
Uma sondagem da Reuters/Ipsos revelou que apenas 38% dos americanos apoiam a medida em Washington, com uma forte divisão partidária. A estratégia é vista pelos opositores como uma tentativa de intimidar bastiões democratas e de normalizar uma presença militar em assuntos de segurança interna.














