As medidas foram justificadas com razões políticas e económicas, gerando fortes reações e levando os países afetados a procurar contramedidas e novos mercados.
No caso do Brasil, o Presidente Trump invocou motivos políticos para as tarifas, mencionando uma alegada “perseguição judicial” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem é apoiante.
Em resposta, o Brasil iniciou um processo ao abrigo da sua “lei da reciprocidade” e procurou canais diplomáticos, embora sem sucesso inicial.
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou duramente a postura norte-americana, afirmando que o governo dos EUA “age como se fosse o imperador do planeta”.
O governo brasileiro anunciou medidas de apoio aos setores afetados, como a compra governamental de produtos alimentares. Relativamente à Índia, as tarifas de 50% foram impostas como uma retaliação pela compra de petróleo russo por parte de Nova Deli. A medida foi seletiva, visando indústrias de alta empregabilidade como têxteis, pedras preciosas e marisco, mas isentando setores estratégicos como o farmacêutico e o eletrónico.
O governo indiano previu um “choque” nas exportações e anunciou apoio financeiro aos exportadores para diversificarem os seus mercados.
A oposição indiana descreveu a política de Trump como uma “chantagem económica”. Estas ações demonstram a utilização assertiva das tarifas como um instrumento de pressão geopolítica e económica pela administração Trump, visando influenciar as políticas internas e externas de outros países.














