Enquanto o Presidente promove encontros para uma solução negociada, os EUA aprovaram uma nova venda de armas no valor de mais de 700 milhões de euros, numa estratégia de dupla abordagem que gera reações mistas. Recentemente, Donald Trump reuniu-se separadamente com o Presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca, e com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Washington, na tentativa de mediar um acordo de paz. No entanto, o próprio Trump manifestou frustração com a falta de progressos, afirmando que "talvez as duas partes neste conflito não estejam prontas para o terminar sozinhas".
Simultaneamente a estes esforços diplomáticos, o Departamento de Estado aprovou a venda de 3.350 mísseis de longo alcance ERAM e equipamento de navegação GPS à Ucrânia, um negócio avaliado em 825 milhões de dólares (cerca de 706 milhões de euros). O comunicado oficial sublinha que a venda visa apoiar "a política externa e os objetivos de segurança nacional dos Estados Unidos, melhorando a segurança de um país parceiro". Esta medida contrasta com notícias divulgadas pelo The Wall Street Journal, segundo as quais o Pentágono teria impedido a Ucrânia de utilizar outros míssees de longo alcance, como os ATACMS, para atingir alvos dentro do território russo, numa tentativa de não escalar o conflito e persuadir o Kremlin a negociar. Uma delegação ucraniana tem agendada uma reunião em Nova Iorque com representantes da administração americana para discutir os próximos passos e as garantias de segurança para o país.














