e Los Angeles.
A medida, justificada pela Casa Branca como uma resposta à criminalidade, é fortemente contestada por governadores democratas, que a classificam como um "abuso de poder" e uma "invasão" militar.
Segundo a imprensa norte-americana, o Pentágono está a elaborar planos para mobilizar milhares de membros da Guarda Nacional para Chicago já em setembro. Esta ação seguiria o modelo implementado em Washington, onde cerca de 2.000 soldados já patrulham as ruas, e em Los Angeles, para onde foram enviados 4.700 efetivos, incluindo fuzileiros, apesar da oposição das autoridades locais.
Trump declarou que, depois de Chicago, poderá "ajudar Nova Iorque".
A justificação oficial é o combate a uma onda de criminalidade que, segundo as estatísticas locais, não se verifica. O governador de Illinois, JB Pritzker, reagiu com indignação, acusando a administração de "fabricar uma crise" e descrevendo a potencial medida como uma "invasão" com objetivos que vão além do combate ao crime.
Da mesma forma, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, criticou a "militarização das cidades americanas", afirmando que Trump "está a fazer coisas às pessoas, não pelas pessoas".
Os críticos veem a estratégia como uma tentativa de intimidar bastiões democratas e de reforçar uma imagem de força, aproveitando a alegada guerra contra o crime para, segundo ativistas, deter também imigrantes sem documentos.














