Os seus advogados contestam a legalidade da demissão, argumentando que, por ser uma nomeada presidencial confirmada pelo Senado, "apenas o próprio presidente pode demiti-la".

A Casa Branca, por sua vez, afirmou que Monarez "não estava alinhada com a agenda do presidente".

A crise aprofundou-se com a demissão de pelo menos quatro altos funcionários do CDC em protesto, incluindo o diretor do Centro Nacional de Imunização e Doenças Respiratórias, Demetre Daskalakis. Numa carta de demissão, Daskalakis acusou Kennedy Jr. de colocar em risco "a vida dos norte-americanos mais jovens e das grávidas" e de usar "organizações externas não verificadas" em detrimento da ciência do CDC. A turbulência ocorre num momento em que Kennedy Jr. avança com uma agenda cética em relação às vacinas, tendo já remodelado um comité consultivo de imunização com membros que partilham das suas visões, o que gera alarme na comunidade científica e de saúde pública.