A decisão, justificada como uma medida para responsabilizar a liderança palestiniana, gerou condenação internacional e foi vista como um sério golpe nos esforços diplomáticos.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, explicou que a medida visava responsabilizar a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) por "não cumprirem os seus compromissos e minarem os esforços de paz".
A decisão foi tomada pouco antes de um evento na ONU, promovido pela França e pela Arábia Saudita, de apoio ao reconhecimento do Estado palestiniano.
A reação internacional foi imediata.
A União Europeia e o Comité Ministerial Árabe Islâmico para Gaza, representando mais de 50 países, instaram os EUA a reconsiderar, sublinhando a importância de respeitar as obrigações como país anfitrião da ONU e de não enfraquecer a ANP.
O porta-voz presidencial palestiniano, Nabil Abu Rudeineh, considerou a decisão uma violação do direito internacional que "só aumentará a tensão e a escalada".
Em contraste, o governo israelita, através do ministro dos Negócios Estrangeiros, Gideon Saar, agradeceu a Washington pela decisão, afirmando que esta responsabiliza a liderança palestiniana por "recompensar o terrorismo".
O secretário-geral da ONU, António Guterres, também defendeu a presença de Abbas, salientando a importância da representação de todos os membros na Assembleia Geral.














