A ação, justificada por alegações de fraude, é amplamente vista como uma tentativa de exercer controlo político sobre a política monetária do país e de instalar figuras leais no banco central.
Numa carta publicada na sua rede social Truth Social, Trump comunicou a Cook que estava "demitida do cargo no Conselho de Governadores, com efeito imediato", alegando ter concluído que havia "motivos suficientes" para a sua remoção. A acusação, promovida por um aliado de Trump, é que Cook teria falsificado documentos para obter um empréstimo imobiliário em 2021, antes de se juntar à Fed. Esta é a primeira vez em 111 anos de história da instituição que um presidente tenta demitir um governador.
Lisa Cook respondeu prontamente, afirmando: "Não me demito", e argumentando que o presidente "não tem autoridade" para a remover do cargo, prometendo tomar "todas as ações para travar a ação ilegal" de Trump.
O confronto surge no contexto da pressão contínua de Trump por taxas de juro mais baixas, tendo anteriormente atacado o presidente da Fed, Jerome Powell.
A medida alarmou economistas e políticos, que veem nela um ataque direto à autonomia do banco central, um pilar da estabilidade económica dos EUA.
A senadora democrata Elizabeth Warren acusou o presidente de procurar um "bode expiatório para cobrir as suas próprias falhas em reduzir o custo de vida dos americanos".














