A decisão revoga uma extensão de segurança que tinha sido concedida pelo anterior presidente, Joe Biden, e insere-se num padrão de ações punitivas contra antigos membros da administração democrata.
Por lei, os ex-vice-presidentes recebem proteção dos Serviços Secretos por um período de seis meses após deixarem o cargo.
No entanto, antes de sair da Casa Branca, Joe Biden assinou uma ordem para prolongar essa proteção para 18 meses no caso de Harris. A administração Trump, justificando a medida com a necessidade de "cortar despesas", revogou agora essa extensão, com a proteção a terminar a 1 de setembro. A equipa de Kamala Harris confirmou a informação, emitindo um comunicado em que agradece aos Serviços Secretos "pelo profissionalismo, dedicação e compromisso inabalável com a segurança". Desde que regressou ao poder em janeiro, Trump tem retirado privilégios a vários altos funcionários da administração Biden, numa série de ações que os críticos descrevem como "uma longa lista de retaliações políticas na forma de demissões, revogação de autorizações de segurança e muito mais". A decisão de remover a proteção de uma figura política proeminente como Harris, semanas antes do lançamento das suas memórias, é particularmente controversa e reforça a perceção de que o presidente está a usar os poderes do seu cargo para visar os seus adversários políticos.














