O plano foi recebido com forte rejeição por parte do Hamas e da comunidade internacional.
Divulgado pelo jornal The Washington Post, o documento de 38 páginas detalha uma proposta para a deslocação “voluntária” dos cerca de dois milhões de residentes de Gaza para outros países ou zonas seguras. Como incentivo, os que aceitassem sair receberiam 5.000 dólares, além de ajuda para renda e alimentação.
O território ficaria sob a administração de uma entidade chamada GREAT Trust durante 10 anos, período durante o qual seria reconstruído com investimentos públicos e privados em fábricas de automóveis elétricos, centros de dados e hotéis, com o objetivo de o transformar num polo tecnológico.
No final deste período, a gestão seria entregue a uma “entidade palestiniana reformada e desradicalizada”.
A proposta foi categoricamente rejeitada pelo Hamas.
Um dos seus representantes, Bassen Naim, frisou que “Gaza não está à venda” e que o território é “parte integrante da grande pátria palestiniana”.
O plano surge na sequência de declarações anteriores de Trump, em fevereiro, onde manifestou a intenção de transformar Gaza na “Riviera do Médio Oriente” após a saída dos seus habitantes.
A proposta foi elogiada pela extrema-direita israelita, mas rejeitada pela maioria dos países árabes e ocidentais, com as Nações Unidas a alertarem para um possível cenário de “limpeza étnica”.














